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09/01/2017

Vigilância Ambiental conclui 2016 com resultados satisfatórios no Enfrentamento à Microcefalia

Combate ao Aedes aegypti prosseguirá em Nova Petrópolis durante 2017...

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O enfrentamento à microcefalia terá continuidade em Nova Petrópolis em 2017. A Vigilância Ambiental em Saúde encerrou 2016 com resultados satisfatórios nas ações de combate ao Aedes aegypti, com objetivo de eliminar os possíveis criadouros do mosquito e conscientizar a população sobre a importância do combate da proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Febre Amarela e Zika Vírus.

No último ciclo de 2016, que compreende os últimos dois meses do ano, 7.593 imóveis foram vistoriados na zona urbana de Nova Petrópolis, área que abrange da Vila Olinda até o Vale Verde, alcançando cerca de 100% dos imóveis. Durante todo o ano, foram vistoriados em média 80% dos imóveis a cada ciclo, 1.204 amostras de larvas e pupas foram coletadas, sendo uma delas positiva para o Aedes aegypti no mês de janeiro, coletada na localidade do Vale Verde. Ações de delimitação de foco para evitar a proliferação do vetor foram realizadas no bairro.

“Nova Petrópolis continua classificada como Município não infestado, destacando-se entre os Municípios da Região, pelo excelente trabalho dos agentes comunitários de saúde e da Vigilância Ambiental”, destaca a  agente em saúde, Daniela Jaeger Chaves.

A Vigilância Ambiental também atua no controle do Barbeiro (triatomíneo), inseto transmissor da Doença de Chagas. Em agosto de 2016 foram implantados postos de informações de triatomíneos na Secretaria Municipal de Saúde e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As ações têm como objetivo identificar e eliminar colônias do inseto próximas as casas e construções, principalmente na zona rural do Município.

Em 2016, 23 amostras foram enviadas ao Laboratório Estadual, sendo uma delas identificada como Panstrongylus megistus, um dos vetores para a Doença de Chagas. “O inseto chegou morto ao Laboratório Central do Estado (Lacen) por isso não conseguimos identificar se havia o parasita no barbeiro”, explica Daniela. A partir do momento que o inseto é encontrado, a equipe da Vigilância Ambiental em Saúde inicia um processo de busca ativa no local da captura, residência e arredores. “Nada foi encontrado na busca e orientamos os moradores a eliminar frestas da casa e armazenar lenha fora da residência”, destaca a agente em saúde.

“Em poucos meses de implantação do Programa de Controle do Barbeiro, foram enviadas mais amostras do que nos últimos dez anos, o que demonstra o aumento da vigilância e da prevenção da doença por parde do Poder Público e da comunidade”, conclui Daniela. 

Mais informações podem ser adquiridas com a Vigilância Ambiental em Saúde pelo email ambiental@novapetropolis.rs.gov.br ou pelo fone (54) 3298-2665.


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